Últimos desenvolvimentos do RCAAP e do IBICT
Projetos Open Access da Universidade do Minho 2012-10-11
A sessão da tarde do segundo dia da 3ª Conferência Luso-Brasileira de Acesso Aberto foi dedicada aos últimos desenvolvimentos do RCAAP (Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal) e do IBICT (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia).
João Gomes apresentou os últimos desenvolvimentos do RCAAP. Começou com uma breve introdução ao RCAAP e aos seus objetivos dos quais destacamos o aumento da visibilidade dos resultados científicos de Portugal, o facto de funcionar como um ponto de pesquisa e acesso único a esta informação e de se considerar uma referência internacional. No momento conta com 35 repositórios institucionais, 25 deles alojados na nuvem. Dos serviços disponibilizados pelo RCAAP fazem parte: SARI, Revistas Cientificas, Repositórios de Dados Científicos, Integração com B-on e Degóis, Projeto Blimunda (atualmente com 116 revistas portuguesas com políticas definidas pesquisáveis na base de dados do Sherpa/RoMEO) e a Cooperação Luso-Brasileira que agrega os repositórios portugueses, as revistas e o OASIS Brasil, com a agregação dos documentos do Brasil, o RCAAP disponibiliza, no momento, mais de 400 mil documentos indexados e em acesso aberto. Dos indicadores apresentados damos ênfase ao número de documentos nacionais incluídos no RCAAP que atingiu recentemente os 100 000 documentos. Ao nível do número de downloads foram atingidos mais de 9 milhões em 2012. O total de políticas e mandatos de Acesso Aberto em Portugal perfaz um total de 15. Como conclusões e desafios fazem parte a disseminação e conscientização da comunidade, em particular a dos autores; o cumprimento dos mandatos nas instituições de ensino e de investigação; a definição de mandatos de agências financiadores de ciência e a continuação dos esforços de internacionalização.
Seguiu-se a apresentação de Bianca Amaro com os últimos desenvolvimentos do IBICT. Começou por referir que foram selecionadas 15 instituições para a construção de repositórios institucionais e portais de revistas eletrónicas a juntar a outras já com repositórios e portais de revistas criados. Foi revisto o padrão de metadados e criada a versão mobile da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações. A nova interface do portal OASIS Brasil foi lançada, assim como, a sua versão mobile. Foi desenvolvido software para a criação de bibliotecas virtuais temáticas e software para a criação de taxonomias. Foi traduzida a versão 1.8 do DSpace e feita a integração do Diadorim com o Sherpa/RoMEO, entre outros desenvolvimentos. No futuro pretendem continuar a criar repositórios para as instituições que ainda não têm, estimular a criação de repositórios temáticos e portais de revistas. A avaliação destas infra-estruturas e serviços será um contínuo de trabalho a manter. Dado o grande número de pedidos de formação pela comunidade de todo o país optaram por criar tutoriais e cursos à distância sobre a criação de repositórios como forma de chegar a um número cadas vez maior de interessados.
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