Varas de Família da Capital iniciaram a inserção das audiências diretamente no PJe

Tribunal de Justiça da Paraíba 2017-11-13

As Varas de Família da Comarca de João Pessoa deram início, em outubro, ao processo de inserções das audiências, diretamente, no Sistema do Processo Judicial eletrônico (PJe). A medida começou, oficialmente, na 3ª Vara de Família, que tem à frente a juíza Vanessa Andrade da Nóbrega. As informações foram do diretor do Fórum Cível Desembargador Mário Moacyr Porto e coordenador dos Cartórios Unificados de Família, juiz Carlos Antônio Sarmento.

De acordo com a juíza Vanessa Andrade da Nóbrega, as mudanças foram acontecendo de forma orquestrada e através de treinamentos de uma semana, em cada vara, num total de 07(sete), e contou com a participação de juízes, servidores, assessores e estagiários.

O diretor do Fórum, juiz Carlos Sarmento explicou que a medida visa dar homogeneidade à nomenclatura dos termos e, com isso, proporcionar mais clareza e simplicidade, o que facilitará, ainda mais, em caso de substituição de magistrados, já que eles encontrarão, a partir de agora, modelos já confeccionados, o que garantirá agilidade nas audiências.

“Embora se trate de medidas simples, o termo feito no próprio sistema (PJe) já sai para as partes com a assinatura digital do juiz que realizou a audiência, o que torna nulo o extravio de termo, ou mesmo a sua inserção equivocada”, destacou o juiz Carlos Sarmento, ao acrescentar que, até o final de 2017, é provável que todas as Varas de Família estejam funcionando com este modelo.

A pioneira neste processo de inserção das audiências no PJe foi a 7ª Vara de Família que tem à frente a juíza Cláudia Evangelina de França, época em que os termos ainda eram digitados no editor de texto e, depois, inseridos no Processo Judicial eletrônico (PJE), explicou a magistrada.

PJe – O Processo Judicial eletrônico (PJe) é um sistema desenvolvido pelo CNJ em parceria com os tribunais e a participação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para a automação do Judiciário.

Por Clélia Toscano