Terceira etapa do curso de Mediador e Conciliador Judicial é encerrada nesta quarta, em Campina Grande

Tribunal de Justiça da Paraíba 2018-05-09

Foi concluída, nesta quarta-feira (9), a terceira fase do Curso de Mediador e Conciliador Judicial em Campina Grande. O evento, iniciado na terça-feira (8), foi promovido pelo Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do Tribunal de Justiça da Paraíba (Nupemec), e aconteceu no auditório da Justiça Federal daquela Comarca. O objetivo foi capacitar voluntários para o desempenho das atividades de conciliadores e mediadores nas unidades judiciárias. Os cem participantes receberão certificados e deverão ingressar no módulo prático.

Durante a manhã desta quarta, palestraram a instrutora do Nupemec, Janecleide Lázaro, mestre em Mediação Familiar; e a advogada Rosely Jung, coordenadora pedagógica do Cejusc II. Pela tarde, houve a participação da mediadora judicial Simone Teixeira; do juiz federal Fernando Porto; e de Katarina Porto, coordenadora pedagógica do Cejusc da Comarca de Santa Rita.

A juíza Ivna Mozart Bezerra Soares Moura, coordenadora dos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania de Campina Grande (Cejuscs), também palestrou no evento. A magistrada considera que “a conciliação vem em linha de evolução, como uma mudança de paradigma”, e que os avanços na legislação e nas pesquisas sobre o tema têm sido positivos.

“Esta terceira fase do curso superou as expectativas. Foi possível enriquecer os conhecimentos com temas importantes como ‘Mediação na Administração’ e ‘Mediação na Justiça Federal”, avaliou a magistrada.

Tânia Alves Ferreira é estudante do último período do curso de Direito e esteve na formação para conciliação. A voluntária declarou estar muito satisfeita por ter participado. “Fiquei encantada. No curso, descobri um novo leque de oportunidades para a minha área. É bom saber que há conflitos que não precisam levar tempo tramitando na Justiça, podem ser resolvidos em uma mesa de conciliação”, afirmou.

A estudante acrescentou, ainda, que decidiu se voluntariar por já ter observado os desfechos positivos alcançados pelos métodos extrajudiciais de solução de conflitos. “É algo novo, mas que já tem mostrado bons resultados. No entanto, para atuar, é necessário aperfeiçoamento e, nessa oportunidade, tivemos contato com as pessoas capacitadas que já têm experiência na mediação e transmitiram esse conhecimento para nós. Só participei da terceira fase do curso, mas, com certeza, me despertou o interesse em fazer as outras duas”, relatou Tânia Ferreira.

Por Marília Araújo (estagiária)