Acusados de matar Vivianny Crisley irão a Júri em Santa Rita nesta quarta-feira (16)

Tribunal de Justiça da Paraíba 2018-05-16

Fagner das Chagas e Jobson Barbosa serão levados a Júri Popular. Já Allex Aurélio, também réu no crime, já foi condenado a 26 anos de prisão

Os réus Fágner das Chagas Silva e Jobson Barborsa da Silva Júnior, acusados de participação no assassinato de Vivianny Crisley, no dia 20 de outubro de 2016, serão levados ao Tribunal do Júri da Comarca de Santa Rita, na tarde desta quarta-feira (16). O julgamento será presidido pela juíza Lilian Frassinetti Cananéa.

Fágner das Chagas e Jobson Bargosa deveriam ter sido julgados no dia 28 de fevereiro deste ano, mas a sessão foi adiada por eles terem mudado de advogados. Na data, ocorreu apenas o julgamento de Allex Aurélio Tomas dos Santos, também réu no crime. Este foi condenado a 26 anos de prisão, em regime fechado. Durante o julgamento, Allex Aurélio confessou que matou Vivianny Crisley.

A juíza Lilian Cananéa informou que a decisão de levar os três acusados a Júri Popular se deu por haver indícios de que todos participaram do homicídio doloso.

De acordo com os autos, o caso Vivianny Crisley teve início em um bar no Bairro dos Bancários, em João Pessoa, quando a vítima teria pego uma carona com os acusados, após sair do estabelecimento, denominado Bebericus. O corpo da jovem foi encontrado carbonizado na cidade de Santa Rita, no dia 7 de novembro de 2016, após um sumiço de duas semanas.

Ao passar por exames de necrópsia por uma equipe do Instituto de Polícia Científica (IPC), o corpo foi identificado como sendo o de Vivianny. Ainda de acordo com a perícia, ela foi morta com vários golpes de chave de fenda e teve o corpo queimado com ajuda de gasolina e um pneu.

À época, dois suspeitos foram presos no Rio de Janeiro e outro na Paraíba. Allex Aurélio, ao confessar o crime, afirmou que Vivianny foi morta, porque começou a gritar após pegar uma carona com os três homens na saída do bar, pedindo para ser levada para casa.