Núcleo de Justiça Restaurativa Teresina recebe visita da coordenadora Nacional para a Questão da Mulher Encarcerada

Poder Judiciário 2024-12-12

O Núcleo de Justiça Restaurativa (Nujur) de Teresina recebeu, na última sexta-feira (6), a visita da coordenadora Nacional para a Questão da Mulher Encarcerada, da Pastoral Carcerária Nacional, Magda de Fátima Oliveira. A visita ocorreu durante sua participação na Assembleia Estadual da Pastoral Carcerária do Estado do Piauí. A coordenadora foi recebida pela facilitadora restaurativa e secretária-geral do Comitê de Gestão Institucional da Justiça Restaurativa do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (Cojur/TJ-PI), Maria Lila Carvalho, junto com as Facilitadoras Restaurativas Anedina Barbosa de Deus, Rozely Brasileiro e Cícera Romana.

Magda de Fátima Oliveira relatou que sua visita ao Nujur “foi motivada por informações que chegaram até ela, por meio de familiares de apenados, sobre a implementação da Justiça Restaurativa nas unidades prisionais da comarca de Teresina”, incluindo a Penitenciária Feminina e a Colônia Agrícola Major Cézar de Oliveira. A ação, segundo os familiares, tem se mostrado altamente positiva e transformadora para internos e internas, oferecendo uma abordagem assistida que propicia reflexão sobre suas condutas passadas e o cumprimento responsável da pena.

A coordenadora destacou a importância da Justiça Restaurativa como uma ferramenta para ajudar os detentos a reconsiderarem suas ações, ressignificando valores e preparando-os para reintegração social.  Magda de Fátima Oliveira também ressaltou o impacto positivo dessa abordagem nas relações familiares dos internos, enfatizando a construção de novos propósitos para o futuro, destacando “a relevância da Justiça Restaurativa para os servidores do sistema prisional, como uma estratégia de humanização que vai além do punitivismo, promovendo um ambiente mais humano e acolhedor”.

Durante o encontro, a representante da Pastoral Carcerária parabenizou o Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (TJ-PI) pela implementação da Justiça Restaurativa, que já tem mostrado resultados positivos em outros estados brasileiros. também enfatizou a necessidade de uma maior integração entre a Justiça Restaurativa e a Pastoral Carcerária, reforçando a importância de disseminar o conhecimento sobre essa política judiciária, fundamental para a transformação do sistema penitenciário e a promoção de uma sociedade mais justa e responsável.