TJAM capacitará segunda turma para Programa de Teletrabalho

TJAM 2018-01-22

Summary:

Experiência iniciada em 2017 foi avaliada como positiva pelos participantes e pela equipe multidisciplinar que coordenou iniciativa.


37303382695_0f69ac711e_zA primeira experiência do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) com teletrabalho foi bem sucedida e a Escola de Aperfeiçoamento do Servidor iniciará ainda neste mês curso de capacitação para nova turma de interessados na modalidade.

O relatório final apresentado pela Divisão de Gestão de Pessoas após acompanhamento da fase experimental do teletrabalho concluiu ser viável a implementação do teletrabalho, em caráter permanente, no Poder Judiciário Amazonense.

O edital de inscrições para novos integrantes do programa foi disponibilizado no Diário da Justiça Eletrônico de 26 de dezembro de 2017; já a capacitação será oferecida trimestralmente neste ano e é obrigatória ao teletrabalhador e ao seu gestor.

Instituído pela resolução nº 4/2017, o Programa Experimental de Teletrabalho foi realizado de 18 de setembro a 14 de dezembro de 2017. Após seu término, relatório sobre as atividades foram encaminhadas à Presidência do TJAM, apresentando as ações de organização e preparação para o início do teletrabalho, como a seleção dos teletrabalhadores; definição da mensuração das metas e produtividade; preparação dos servidores inscritos para o teletrabalho, seus gestores e demais interessados; análise do s dados coletados via questionários periódicos, entrevistas mensais e encontros com os teletrabalhadores e seus gestores.

Acompanhamento

Uma equipe multidisciplinar do TJAM orientou e acompanhou os teletrabalhadores durante todo o programa experimental nas áreas administrativa e de tecnologia da informação, no acompanhamento psicossocial e acompanhamento da saúde. Para o acompanhamento dos teletrabalhadores a equipe contou com a participação dos gestores de cada servidor.

No total, sete servidores participaram da experiência, os quais têm de 24 a 45 anos de idade. O perfil da maior parte dos servidores que se inscreveram no projeto piloto é de pessoas disciplinadas, adaptativas, que preferem o trabalho individual ao em grupo, perfeccionistas, com tendência ao papel de líder, curiosos, que já demonstravam interesse na modalidade de teletrabalho, pois já buscavam informações sobre esta modalidade realizada em outras instituições do país, aponta o relatório.

Segundo o relatório, no início do programa os gestores preencheram formulário descrevendo todas as atividades a serem desenvolvidas pelo servidor em trabalho remoto; a produtividade média da equipe; e a produtividade a ser alcançada pelo teletrabalhador (20% acima da produtividade mensal em relação aos servidores presenciais que desempenham as mesmas tarefas).

Pela resolução que instituiu o teletrabalho, é de responsabilidade do servidor providenciar e manter às suas expensas, a estrutura física e tecnológica necessárias à realização do teletrabalho. À Divisão de Tecnologia da Informação e Comunicação cabe viabilizar o acesso remoto e controlado dos servidores em regime de teletrabalho, como também dar suporte para a solução de problemas relacionados ao acesso e ao funcionamento dos sistemas institucionais. Essa assistência ocorreu em diversos momentos, principalmente nas primeiras semanas da experiência, para sanar dificuldades no acesso ao SAJ web, certificado digital, SAJ SG5, publicação no Diário da Justiça Eletrônico e Malote Digital.

Os participantes também responderam a questionário quantitativo e qualitativo sobre produtividade, qualidade do trabalho e qualidade de vida, tecnologia utilizada e relatos da experiência, abordando: satisfação pessoal, familiar e profissional; aspectos comportamentais; saúde física; aspectos da tecnologia da informação; produtividade e aspectos relacionados ao trabalho; considerações úteis para o projeto; e frase que representa o sentimento pela participação no projeto.

Nas observações do relatório sobre o projeto piloto, sobre o gerenciamento do tempo e rotina, os teletrabalhadores apontaram como benefício a possibilidade de realizar ajustes nos seus horários de trabalho, principalmente podendo compensar, a qualquer tempo, os horários em que preferiam dedicar-se aos assuntos particulares.

A flexibilidade de horário foi um fator relevante e que contribuiu para o bem estar destes servidores na realização do trabalho remoto, segundo o documento. “Pelos relatos, percebeu-se que a maioria optou em manter o turno de trabalho habitual do TJAM para facilitar a comunicação com gestores e equipe presencial, entretanto se mostraram satisfeitos com a possibilidade de fracionamento do trabalho em períodos menores e em turnos distintos, facilitando a interação

Link:

http://www.tjam.jus.br/index.php?option=com_content&view=article&id=10118:tjam-capacitara-segunda-turma-para-programa-de-teletrabalho&catid=33:ct-destaque-noticias&Itemid=1331

From feeds:

Judiciário Brasileiro » TJAM

Tags:

dadosabertos

Authors:

terezinha.torres@tjam.tj.am.gov.br (Terezinha dos SantosTorres)

Date tagged:

01/22/2018, 23:06

Date published:

01/22/2018, 14:01