‘O teto de gastos só se sustenta quando tem credibilidade. Não existe jeitinho’

JOTA.Info 2020-08-06

O secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal, não vê espaço para a flexibilização do teto de gastos. Aprovada em 2016, a regra limita o aumento de gastos à inflação do ano anterior. O objetivo principal é evitar o crescimento da dívida pública. “O teto de gastos só se sustenta quando tem credibilidade. Não existe jeitinho, tem que fazer o correto, tem que fazer o que é preciso ser feito”, afirma Funchal, que está à frente do Tesouro desde o dia 15 de julho. “O jeitinho acaba sendo percebido. Não tem outra alternativa, é cumprir o teto de gastos, é isso que traz credibilidade, é isso o que ancora as expectativas”.