Datafolha: Haddad cai 3 pontos em São Paulo; Tarcísio de Freitas e Rodrigo Garcia sobem

De acordo com a última pesquisa Datafolha, divulgada na noite desta quinta-feira (1/3), o ex-prefeito da capital paulista e ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT) segue liderando a disputa para o governo de São Paulo, mas caiu três pontos percentuais. Ele marcou 35%, contra 38% da pesquisa divulgada em 18/8. Já o ex-ministro da Infraestrutura, o bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos), subiu cinco pontos, de 16% para 21%; enquanto o atual governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), subiu quatro pontos, de 11% para 15%.

A pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (1/9) foi contratada pela Folha de S. Paulo e pela TV Globo. O levantamento ouviu 1.808 pessoas em 74 cidades do estado de terça-feira (30/8) a quinta-feira (1/9). A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número SP-04954/2022.

Atrás de Haddad, Tarcísio e Rodrigo também pontuaram: Carol Vigliar (UP, 2%), Gabriel Colombo (PCB, 1%), Elvis Cezar (PDT, 1%), Vinicius Poit (Novo, 1%), Altino (PSTU, 1%) e Edson Dorta (PCO, 1%).

Brancos e nulos somam 12%, contra 17% da pesquisa anterior, enquanto os indecisos são 10% (eram 11%). Com isso, os números indicam que o crescimento de Tarcísio e de Rodrigo veio, em boa medida, desse contingente de votos de branco, nulo ou indecisos.

A disputa está longe de estar definida. Ainda de acordo com a pesquisa, 42% dos eleitores ainda podem mudar seu voto, enquanto 57% estão decididos. Entre os mais decididos estão os eleitores de Tarcísio, já que 70% não mudariam o voto e 30% ainda podem mudar. Haddad vem em seguida: 62% de seus estão decididos e 38% podem mudar. Já entre eleitores de Rodrigo, 48% estão decididos e 52% podem mudar.

Entre os eleitores do tucano que poderiam mudar de voto, a maior parte (30%) coloca Haddad como segunda opção — o que pode ser favorável para o petista em um possível segundo turno — e 21% optariam pelo candidato bolsonarista.

Já entre os eleitores de Haddad que poderiam mudar de voto, 21% migrariam para o tucano e 14% para o ex-ministro de Bolsonaro. Entre os que hoje escolhem Tarcísio ainda podem mudar de voto, 32% optariam por Rodrigo e 17% pelo petista.