TJMT fica na vanguarda com realização de Fórum de Boas Práticas de Controle Interno e Auditoria
TJES 2020-10-23
Summary:

O rito de passagem contou com a participação de membros do comitê organizador Mário Krüger, Carla Kohlhase Roda Timotheo e Renata Lícia Gonçalves de Alves e do juiz auxiliar da Presidência do CNJ, Osair Victor de Oliveira Junior. Os organizadores relembraram a trajetória e os fatos desses cinco anos de realização dos fóruns que permitiram fomentar a visão de que as unidades de auditoria interna querem contribuir com legado de estarem mais fortalecidas e por consequência, as suas instituições.

“A maior responsabilidade que nós, profissionais da auditoria, temos é atuar preventivamente, é nos aproximar das gestões, lembrando que respeitadas as nossas atuações independentes, nós somos e compomos a administração pública. Para o TJMT ter sediado esse evento foi uma disrupção porque ultrapassamos barreiras territoriais, aproximamos pessoas, tivemos colegas de todos os estados, de outros órgãos e foi a primeira edição com tradução simultânea na linguagem de sinais (Libras). Nós discutimos temas sobre gestão de governança, gestão de pessoas, gestão de conflitos, principalmente num momento em que fomos pegos de surpresa por uma pandemia. Foi um trabalho gratificante.”

O modelo da Três Linhas auxilia organizações a identificar estruturas e processos que melhor ajudem a atingir os objetivos e facilita a governança e gerenciamento de riscos. Esse foi o assunto abordado pelo fundador e diretor principal da Crossover Consulting & Auditing Corporation Palestrante, consultor e Membro do Comitê de Auditoria, Eduardo Pardini. Ele falou sobre a aplicação desse modelo buscando a reflexão sobre qual o impacto no Judiciário.
“É sempre bom participar de eventos como esse porque eu acredito muito que a melhoria da gestão pública passa pelos órgãos de controle, pelos agentes de governança dessas instituições. Nós é que devemos promover um ambiente propício para que os gestores possam se utilizar das melhores práticas de gestão.”
De acordo com o consultor, a boa governança encoraja ações proativas para alcançar os objetivos, dá ênfase no gerenciamento de risco e a responsabilidade da gestão sobre esse gerenciamento de risco. “A auditoria interna tem uma responsabilidade muito grande em levar as melhores práticas para as nossas entidades, permitir e promover que os gestores, sejam eles públicos ou privados, possam exercer a sua função ou atividade com qualidade, olhando para aquilo que precisa ser feito, mas com inteligência, tendo processos mais efetivos, econômicos. Os órgãos de controle têm uma responsabilidade muito grande na liderança da inovação da gestão de qualquer instituição, inclusive da instituição pública”, afirmou.