Fórum Clóvis Beviláqua disponibiliza sala adequada para pessoas com Transtorno do Espectro Autista

Para além dos julgamentos, o Judiciário cearense se preocupa em valorizar a inclusão e humanização das pessoas que precisam acessar o Fórum Clóvis Beviláqua (FCB). Nesse sentido, foi inaugurada da tarde desta terça-feira (28/01) uma sala de acolhimento para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

O local conta com sofá, poltrona para relaxar, iluminação ajustada para maior conforto, tablado para autorregulação e painel interativo. O espaço está localizado ao lado da Biblioteca Amélia Beviláqua, no nível “0” do setor Verde do FCB.

A diretora do Fórum, juíza Solange Menezes Holanda, explicou que a iniciativa é uma continuidade de ações que vêm sendo desenvolvidas no FCB. “Pensamos nas pessoas que não enxergam, colocando as identificações nas portas, em Braille. Pensamos nas pessoas surdas, fazendo a tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Nós temos hoje aqui na recepção do Fórum abafadores de ruídos para todas as pessoas que têm sensibilidade a barulhos. Nós queremos que as pessoas que cheguem aqui se sintam bem tratadas, acolhidas. Sintam que é um espaço do povo de Fortaleza”.

DORMITÓRIOS

Na ocasião, também foram inaugurados dormitórios para juradas e jurados que atuam durante as sessões dos júris realizadas no Fórum. O ambiente conta com dez dormitórios, que serão utilizados pelos sete jurados do Conselho de Sentença e também por três oficiais de justiça. O espaço conta com acessibilidade a pessoas com deficiência. O intuito é promover maior agilidade aos trabalhos da Justiça e evitar gastos para o Estado, que precisa abrigar, transportar e fazer a segurança dessas pessoas.

Durante os julgamentos do júri, que podem durar mais de um dia, o Conselho de Sentença não pode ser dissolvido, além disso os jurados devem permanecer incomunicáveis.