Boas Práticas do CNJ: Projeto Flores Incultas é reconhecido no Eixo Combate à violência doméstica

Poder Judiciário 2024-12-09

Visando conscientizar e informar a população acerca da luta contra a violência doméstica e familiar contra mulheres, o Projeto Flores Incultas foi reconhecido pelo Conselho Nacional de Justiça-CNJ, como uma das Boas Práticas do Eixo Combate à violência doméstica do Poder Judiciário. De autoria do magistrado Lirton Nogueira, a ação faz parte da macrocampanha Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica, desenvolvida pelo Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI).

 

“O Flores Inculta foi um projeto que desafiou todos os envolvidos, pois tivemos a ambiciosa missão de sairmos do prédio do Tribunal e irmos às escolas municipais de Teresina e Parnaíba, para falarmos sobre violência doméstica, medida protetiva, bem como proteção às meninas, mulheres e famílias. Nestes encontros, o diálogo iniciava compartilhando uma obra da poetisa piauiense Luiza Amélia, visando demostrar que o desafios do posicionamento feminino na sociedade não é de hoje, mas sim secular. Nesta jornada, nos surpreendemos com receptividade das escolas, ao encher seus pátios e quadras não só de alunos, mas também de pais, mães e professores, onde nos deparamos com a realidade da carência de informações, e com a vivência de muitas famílias que, muitas vezes, buscam no ambiente escolar um maior apoio, acolhida e proteção”, afirma o juiz-coordenador do projeto, Lirton Nogueira.

Com o objetivo de promover o senso crítico de jovens, de acordo com o magistrado, a iniciativa também favorece o diálogo do Judiciário com outras instituições parceiras, como a Coordenadoria Estadual da Mulher (CEM); a Secretaria de Gestão Estratégica (SEGES); a Equipe multidisciplinar das unidades judiciárias; e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – Piauí.

 

Também participam do projeto o desembargador José Ribamar Oliveira; a magistrada Keylla Ranyere Procópio; bem como os(as) servidores(as) Thalison Clóvis Ribeiro da Costa, Lanny Cléo Macêdo Quadros, Helleny Batista Correia Lima Coêlho e Leina Mônica Temóteo De Sousa.