4ªˢ Câmaras Cível e Pública realizam sessão de homenagem ao desembargador Antônio Nollêto
Poder Judiciário 2024-12-18
As 4ªˢ Câmaras Cível e Pública realizaram, na manhã da última segunda-feira (16), uma sessão de homenagem ao desembargador Antônio Nollêto, que marcou sua despedida da Corte do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (TJ-PI), em virtude de sua aposentadoria. A solenidade, que reuniu familiares e amigos do desembargador, além de desembargadores, magistrados e servidores do TJ-PI, marcou também a despedida da procuradora de Justiça Teresinha Marques.
Empossado no cargo de desembargador pelo critério de antiguidade em maio deste ano, Antônio Nollêto tem 37 anos de atuação como magistrado, tendo atuado durante 22 anos como juiz da 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri de Teresina. Natural de Alto Longá do Piauí, é bacharel em Direito pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) e escritor. Foi juiz de direito adjunto, atuando em várias comarcas e regiões. Como juiz titular, passou nas comarcas de Pimenteiras, Canto do Buriti, Oeiras e Teresina. É membro da Associação dos Magistrados do Piauí (Amapi) e da Academia Piauiense de Poesia.
O presidente eleito para o biênio 2024/2025, desembargador Aderson Nogueira, que presidiu a sessão, parabenizou o desembargador Antônio Nollêto por sua extensa atuação na 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri. “Além do condenado, a pena atinge sua família e amigos. E é por saber disso que a carreira do desembargador Nollêto foi construída em cima de decisões ponderadas e sensíveis. Hoje, ele se despede ficando no coração de cada servidor com o qual trabalhou e, sobretudo, na mente daqueles para os quais o Judiciário atua”, declarou.
Beatriz Carvalho, assessora do gabinete do desembargador, destacou a atenção prestada à sua equipe. “Falar sobre o desembargador Nollêto é falar sobre sensibilidade, o que com certeza se refletiu ao longo de suas quase quatro décadas na magistratura e se tornou sua marca. Ele tem a consciência de que cada processo é mais do que um simples caso e, assim, tem um impacto na vida das pessoas”, disse.
O desembargador Antônio Nollêto, ao agradecer as homenagens, ressaltou que sua esposa, Maria Helena, com quem é casado há mais de 50 anos, desempenhou um papel essencial para sua carreira na magistratura. “Devo muito do que conquistei à minha esposa, porque sem ela não haveria base sólida para que eu pudesse desempenhar a função de instrumento desta instituição de Justiça, na qual meu principal norte foi tornar a lei um parâmetro humanizado”, discursou.