Política de sustentabilidade avança no Estado com lançamento do Coleta Seletiva Solidária em Porto Nacional
Twitter Search / TJTocantins 2022-05-23
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As ações de sustentabilidade do Poder Judiciário tocantinense ampliam seus espaços pelo interior do Estado. Na quarta-feira (18/5), foi a vez de a Comarca de Porto Nacional, a 60 km de Palmas, assistir ao lançamento oficial do projeto Coleta Seletiva Solidária, realizado pela presidente da Comissão Gestora do Plano de Logística Sustentável do Poder Judiciário do Tocantins (PLS/PJTO), desembargadora Ângela Prudente, na sede da comarca.
“Desenvolvimento sustentável é responsabilidade econômica, social e ambiental. E eu fico muito agradecida ao ver o engajamento das unidades do Judiciário nesse projeto, que vai além da preservação da natureza, pois ele tem um cunho social importantíssimo. Ao mesmo tempo em que preservamos nosso ambiente, também ajudamos as famílias de catadores e catadoras a gerar receita e mudar de vida. Iniciamos timidamente ainda em 2015 e, hoje, olho e sinto orgulho de todas as nossas conquistas”, disse a desembargadora, convidando os presentes a se tornarem multiplicadores do projeto.
Resolução CNJ
O Coleta Seletiva Solidária atende à Resolução CNJ 400/2021, que dispõe sobre a política de sustentabilidade no âmbito do Poder Judiciário, e à Lei nº 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. É desenvolvido pelo Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) por meio da Coordenadoria de Gestão Socioambiental e Responsabilidade Social (Cogersa), em parceria com a Rede TO Sustentável. Vale salientar que o alcance das ações do projeto influencia diretamente no Prêmio CNJ de Qualidade. Em sua última edição, o TJTO conseguiu o Selo Ouro.
“Quero ressaltar o trabalho desenvolvido pela desembargadora e sua equipe da Cogersa, salientar também o envolvimento de todos os servidores, magistrados, parceiros e colaboradores, e dizer que este projeto tem total apoio da Presidência do Tribunal”, disse a chefe de gabinete da Presidência do TJTO, Kênia Cristina de Oliveira, no ato representando o presidente da Corte, desembargador João Rigo Guimarães. Na solenidade, presentes magistrados, servidores e terceirizados da comarca, e o diretor administrativo do TJTO, Ronilson Pereira da Silva.
Conscientização e hábitos
Para o juiz Elias Rodrigues dos Santos, diretor do Foro da Comarca de Porto Nacional, o projeto é um passo muito importante e representa qualidade de vida e mudança de hábitos. “Esse projeto traz muitas melhorias porque atinge as pessoas, atinge as gerações futuras. Então eu entendo que devemos trabalhar essa conscientização, saber do local apropriado para cada tipo de resíduo, além do que ele nos permite a possibilidade de cada um fazer a sua parte de maneira integrada”, disse.
A geóloga Sandra Sonoda, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, órgão parceiro da Rede TO Sustentável, falou sobre a iniciativa. “Temos que pensar que o poder público também é um gerador de resíduos, e com esse trabalho dentro das instituições, como esse projeto do Tribunal, vejo a importância de conscientizar, sensibilizar a todos para fazerem a separação correta, contribuindo assim com a diminuição dos gastos dentro da instituição e gerando renda para um grupo de pessoas vulneráveis na sociedade”, avaliou.
“A percepção que tenho após a implantação do projeto é a de que os servidores passam a ter orientações de como deve ser feita a coleta seletiva. É um projeto que contribuirá para nós, servidores, sobretudo para a conscientização do meio ambiente”, disse a assistente social e servidora da comarca na 2ª Vara Criminal, Raquel Cavalcante de Sousa.
Associação
Após o lançamento, a desembargadora, equipe da Cogersa e servidores da comarca visitaram a sede da Associação de Catadores de Coleta Seletiva de Porto Nacional, que atualmente atende a doze famílias de catadores e, mensalmente, coleta 60 toneladas de resíduos sólidos na cidade, com destaques para o papel e papelão (são, em média, 24 toneladas/mês). A desembargadora elogiou o trabalho dos associados, dizendo ser um ofício de muita importância, tanto para as famílias dos associados quanto para a cidade de Porto Nacional e região. A entidade está localizada no Loteamento Lote Especial 2 Aup Qd 22, S/N, no bairro Jardim dos Ipês.
Para o presidente da Associação, o senhor Waldecy Cardoso da Cruz, 76 anos de idade e desde 2002 na entidade, a coleta seletiva é uma forma de trabalho onde todos ganham, principalmente a sociedade. “É um trabalho muito importante esse que nós fazemos, porque a gente garante o sustento, preserva a natureza, mas seria melhor se a gente tivesse caminhão próprio e o terreno definitivo da sede. Hoje a gente tem o apoio da prefeitura que cede um veículo pra coleta. E aqui nós temos muito trabalho, graças a Deus”, disse.
Workshop
A agenda em Porto Nacional também contou com a realização do workshop sobre o projeto, com esclarecimentos quanto às formas de coleta, tipos de resíduos, manejo dos materiais, como proceder em rotinas diárias no ambiente de trabalho e familiar, entre