Projeto Maria Acolhe atendeu 91 pessoas nos dois primeiros meses de 2018
TJAM 2018-03-09
Summary:
Executado pelo 2º Juizado "Maria da Penha", projeto é voltado para pessoas que figuram como partes em processos que tratam de violência contra a mulher.
O Projeto Maria Acolhe, executado pelo 2º Juizado Especializado no Combate à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher – Juizado "Maria da Penha" – atendeu, somente nos dois primeiros meses deste ano, mais de 90 pessoas – 30 homens e 61 mulheres – que figuram como parte em processos que tramitam na unidade judicial do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). Com atividades realizadas por equipe multidisciplinar, o projeto presta orientação psicossocial por meio de palestras em grupo e, também, de atendimentos individualizados.
No ano passado, as atividades do Maria Acolhe alcançaram 458 vítimas de violência doméstica, que participaram das palestras promovidas pela equipe do projeto. No mesmo período, 349 pessoas acusadas da prática deste tipo de violência também participaram destas atividades. Além das partes que são intimadas a participar dos encontros, qualquer cidadão pode assistir às palestras na condição de ouvinte.
Outro projeto desenvolvido pelo 2º Juizado Maria da Penha, o "Maria vai à Comunidade" é realizado a partir de parcerias firmadas com a rede pública de ensino, com palestras sobre a Lei Maria da Penha sendo ministradas, rotineiramente, em escolas. Além disso, são disponibilizadas palestras universidades e unidades básicas de saúde (UBS).
A assistente social Cyntia Ribeiro Bezerra de Freitas, coordenadora de equipe multidisciplinar e gerente de Serviço Social do 2º Juizado Maria da Penha, explica que as palestras são realizadas no sentido de orientar sobre os direitos e quais os procedimentos a serem tomados a partir do início da ação na justiça. Segundo ela, a demanda por palestras tem aumentado de acordo com a divulgação dos projetos.
“O objetivo é levar ao conhecimento da comunidade informações sobre a Lei Maria da Penha, sobre o fenômeno da violência doméstica e familiar contra a mulher e temas transversais, como o uso abusivo de drogas, alienação parental, machismo, patriarcado mas, principalmente, fomentar uma cultura de paz e formar multiplicadores da informação. Recebemos convites para palestrar em diversos órgãos, no sistema penitenciário feminino, secretarias de Educação e associações comunitárias. Temos levado a atividade também a órgãos como a Secretaria de Cultura, Unidades Básicas de Saúde e escolas. Já realizamos palestras para cerca de 700 alunos, em uma única ocasião, numa unidade educacional. É um trabalho muito gratificante e nossa intenção é levar a palestra para alguns municípios do interior, promovendo a disseminação da informação ao maior número de agentes multiplicadores", diz Cyntia Freitas.
A assistente social destaca que o Juizado dispõe de outros projetos como o "Vítima, nunca mais", voltado às vítimas de violência doméstica e familiar; o "Autor, mude sua história’, destinado aos autores de violência; e o ‘Aproximando a Rede’, que promove visitas a instituições externas (tais como Secretarias de Estado e do Município, entidades integrantes da "Rede de Apoio" e universidades), com o intuito de expor os objetivos sociais do 2º Juizado e estabelecer parcerias colaborativas.
Carlos de Souza Foto: Raphael Alves / Arquivo TJAM
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