Projeto “Ocas do Conhecimento” da Justiça Ambiental do Amazonas será eternizado em livro

Professoras que organizaram o trabalho apresentaram o resultado final ao corregedor geral de Justiça, desembargador Aristóteles Lima Thury e juiz corregedor auxiliar e titular da Vara Ambiental, Adalberto Carim 

Será lançada no dia 1° de junho de 2018, às 19h, no Café Teatro localizado na Avenida Sete de Setembro, 377 – Centro de Manaus, a obra "Ocas do Conhecimento", trazendo relato das experiências desenvolvidas nos espaços de educação não formal voltados para o Ambiente. O livro é patrocinado pelo Banco da Amazônia (Basa) e foi organizados pelas professoras da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e que são responsáveis pelos espaços: Gina Gama, Luciana Oliveira e Erika Amorim.

A coordenadora do projeto na Semed, Ireíde Cunha e a professora Gina Gama – uma das organizadoras da obra –, estiveram no gabinete do corregedor geral de Justiça, desembargador Aristóteles Lima Thury, acompanhadas do juiz-corregedor auxiliar da Corregedoria-Geral de Justiça e titular da Vara Especializada do Meio Ambiente (Vemaqa), Adalberto Carim Antonio, para apresentarem o conteúdo da obra.

"A egrégia Corregedoria-Geral de Justiça tem envidado esforços, desde minha posse, para mostrar que é possível gerir o órgão correicional com sustentabilidade. A ideia das OCAS, que hoje integram o sistema municipal de ensino, é uma prova insofismável de que o comando constitucional, que também atribui ao Judiciário o mister de promover a conscientização ambiental, é perfeitamente factível. Esse livro corrobora essa reflexão", avaliou o corregedor-geral de Justiça, desembargador Aristóteles Lima Thury.

O projeto "Ocas do Conhecimento Ambiental" é um trabalho que começou sendo realizado pela Vara Especializada do Meio Ambiente (VEMAQA) a partir de penas alternativas aplicadas durante processos em tramitação na Justiça Ambiental do Amazonas. Segundo titular da Vemaqa e juiz-corregedor auxiliar da Corregedoria Geral de Justiça, Adalberto Carim Antonio, o objetivo era de suprir locais na cidade com espaços de Educação Ambiental e Cidadania.

O magistrado exalta a importância de ter encontrado parceiros que valorizaram o projeto, como a Secretaria de Educação do Município, por meio da própria secretária municipal e coordenadoras. "São pessoas que oxigenaram e deram um sangue novo á ideia possibilitando que nesses espaços se fizesse muito mais, produzisse muito mais e ensinasse muito mais. As vivências ali experimentadas formam cidadãos ecologicamente preparados pro amanhã", afirma Carim.

Sobre o livro que será lançado, Adalberto Carim reafirma a importância do aspecto educacional de sentenças e acordos judiciais ambientais. "Essa obra que as professoras nos trazem é uma prova, em definitivo, que é uma fórmula que deu certo, que é uma experiência, - apesar de ser uma experiência não convencional para os membros do Judiciário, é uma prova de que há um lado docente do Juiz Ambiental e é possível que nós magistrados através das nossas decisões possamos influenciar grandemente o aspecto educacional ambiental da nossa Sociedade", explica.

A coordenadora do projeto na Semed, Ireíde Cunha informa que houve natural necessidade de registrar a experiência. "Nós somos parceiros da Vemaqa desde 2015 e pensamos que era necessário colocar no papel o que cada uma vivenciou no trabalho na área ambiental, durante essa atividade educacional não formal", informa a coordenadora.

Atualmente a Semed gerencia Os Espaços a Oca Norte, Oca Leste, Oca Puraquequara, Oca CIGS e também o Espaço da Cidadania Ambiental (Ecam), que fica no shopping Manauara.

Sandra Bezerra - CGJ Foto: Dora Paula - CGJ

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