Ferramenta desenvolvida para facilitar identificação de demandas predatórias é apresentada em Seminário do CNJ
lista_noticias 2022-12-02
Summary:
Com a participação do juiz auxiliar da Presidência do Tribunal de Justiça do Estado Tocantins (TJTO) Manuel Farias, ocorreu, na manhã desta quarta-feira (30/11), no plenário do Conselho Nacional de Justiça, o 1º Seminário “Dados e Litigância: experiências do Judiciário brasileiro no monitoramento da litigância predatória”.
Na ocasião, entre outros tópicos, juízes auxiliares de diversas partes do país apresentaram os painéis eletrônicos desenvolvidos em que os órgãos da Justiça monitoram a litigância predatória por meio das estatísticas.
Inicialmente, em sua apresentação, o magistrado tocantinense defendeu a necessidade de ampliação de discussão do tema e relatou que as principais demandas predatórias no Tocantins são de instituições financeiras. “Eu peço que esse debate seja ampliado, visto que não pode ser trabalhado somente nas instituições que envolvem o sistema de Justiça”
Em seguida, acompanhado do Analista de TI da Diretoria de Tecnologia da Informação (Dtinf), Ângelo Staccirini Seraphin, expôs o Projeto Tanatose, uma ferramenta desenvolvida capaz de realizar a análise de milhares de processos simultaneamente e selecionar aqueles que possuem maior semelhança entre si. Dessa forma, facilitando o trabalho do Centro de Inteligência (Cinugep) na identificação de demandas predatórias.
Programação completa
A cerimônia de abertura do evento contou com a presença do ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e conselheiro do CNJ, Vieira de Mello Filho. Logo depois, foi apresentado o primeiro painel do evento, que exibiu o perfil dos litigantes na Justiça Brasileira.
Em um segundo momento, o conselheiro Marcello Terto mediou exposições sobre o tratamento da litigância predatória nos centros de inteligência do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) e do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul (TJMS). Na sequência, os juízes auxiliares da Corregedoria Nacional compilaram as boas práticas na área.
Texto: Guilherme Gomes
Comunicação TJTO
