Corregedor-geral da Justiça visita Casas Lares de Cuiabá

Notícias TRF 5ª Região (completas) 2020-01-30

Summary:

 Olhos que expressavam felicidade, o sorriso estampado no rosto e abraços espontâneos foram a forma que as crianças acolhidas de três Casas Lares de Cuiabá receberam o corregedor-geral da Justiça, desembargador Luiz Ferreira da Silva, e equipe da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja), na manhã de quarta-feira (29 de janeiro). A convite da juíza da 1ª Vara Especializada da Infância de Juventude da Capital, Gleide Bispo Santos, conheceram os serviços e estruturas de acolhimento institucional e a situação das crianças abrigadas.
 
O corregedor disse que a visita foi importante e ficou surpreso com o trabalho que está sendo realizado em prol das crianças e jovens, o que permite o melhor desenvolvimento deles para que sejam criados vínculos seguros para o melhor desenvolvimento de cada um dos abrigados.
 
“São pessoas em estado de vulnerabilidade e pudemos ver que o acolhimento nas três casas é muito satisfatório e as boas práticas aplicadas devem ser replicadas em todo Estado. Só temos que parabenizar a juíza Gleide Bispo, que sai do gabinete para exteriorizar o Judiciário, com base naquilo que o presidente do nosso Tribunal, desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha, sempre diz que o Judiciário não pode se afastar do primeiro interessado, que são as pessoas que precisam dos serviços da justiça”.
 
Quem também participou da visita foi o vice-presidente da Ceja, desembargador Paulo da Cunha. Ele destacou a importância do trabalho realizado pelas Ongs que administram as Casas Lares e que atuam em conjunto com a Comissão de Adoção do Judiciário.
 
“A Ceja se faz presente e a Elaine Zorgetti, que é a secretária-geral, desenvolve um grande trabalho junto a essas unidades e em conjunto com as ongs. Notamos que, além das estruturas físicas serem boas, as ongs têm um grande papel nisso e fazem um serviço maravilhoso. Na minha visão, a administração dessas instituições acolhedoras está em um ótimo patamar. Então, parabenizo a dedicação de todos os envolvidos que têm se dedicado à essas crianças e jovens.”
 
Durante toda a manhã, Gleide Bispo Santos conduziu as visitas e disse que o objetivo foi justamente mostrar tudo o que é feito, além da possibilidade do contato com as crianças. “Nada como ver de perto o dia a dia, o trabalho e estar diretamente com as crianças e jovens acolhidos, para poderem ver como estão sendo tratadas e cuidadas. Para mim, foi uma satisfação e alegria porque a Vara da Infância é complexa, temos várias frentes de trabalho e essa das crianças acolhidas é apenas uma delas.”
 
Atualmente, são 79 jovens e crianças acolhidos nas Casas Lares. De acordo com a magistrada, nem todas as crianças que se encontram nas unidades estão aptas a adoção. “Temos um processo que objetiva primeiramente a reintegração familiar, ou para a família biológica (genitores) ou para a família extensa (tios, avós). Na impossibilidade desse regresso é que a criança fica apta para adoção”, explicou.
 
Casas Lares – Ao todo são sete Casas Lares, também conhecidas como Casa da Criança Cuiabana, todas motivos de orgulho para a juíza, já que, segundo ela, em cidades mais desenvolvidas não possuem trabalho tão efetivo quanto em Cuiabá.
 
Uma Casa Lar atende bebês de 0 a dois anos de idades; duas acolhem crianças de ambos os sexos, de 2 a 12 anos; uma unidade é para adolescentes deficientes; outra somente para crianças que precisam de atendimento de Home Care e são neuropatas; uma para adolescentes do sexo feminino, de 12 a 18 anos, outra para adolescentes do sexo masculino, de 12 a 18 anos. Todas possuem o mesmo padrão, com o mesmo protocolo de cuidados.
 
Cada uma das casas é administrada por Ongs, como Grupo Cena Onze e Instituto Atitude, que recebem auxílio do município e uma pequena contrapartida da União. Aqueles que quiserem e puderem ajudar com gêneros alimentícios, fraldas, leites, produtos de higiene e limpeza, at

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01/30/2020, 17:12

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01/30/2020, 16:08