Corregedor-geral da Justiça visita Casas Lares de Cuiabá
Notícias TRF 5ª Região (completas) 2020-01-30
Summary:
O corregedor disse que a visita foi importante e ficou surpreso com o trabalho que está sendo realizado em prol das crianças e jovens, o que permite o melhor desenvolvimento deles para que sejam criados vínculos seguros para o melhor desenvolvimento de cada um dos abrigados.
Quem também participou da visita foi o vice-presidente da Ceja, desembargador Paulo da Cunha. Ele destacou a importância do trabalho realizado pelas Ongs que administram as Casas Lares e que atuam em conjunto com a Comissão de Adoção do Judiciário.
Durante toda a manhã, Gleide Bispo Santos conduziu as visitas e disse que o objetivo foi justamente mostrar tudo o que é feito, além da possibilidade do contato com as crianças. “Nada como ver de perto o dia a dia, o trabalho e estar diretamente com as crianças e jovens acolhidos, para poderem ver como estão sendo tratadas e cuidadas. Para mim, foi uma satisfação e alegria porque a Vara da Infância é complexa, temos várias frentes de trabalho e essa das crianças acolhidas é apenas uma delas.”
Atualmente, são 79 jovens e crianças acolhidos nas Casas Lares. De acordo com a magistrada, nem todas as crianças que se encontram nas unidades estão aptas a adoção. “Temos um processo que objetiva primeiramente a reintegração familiar, ou para a família biológica (genitores) ou para a família extensa (tios, avós). Na impossibilidade desse regresso é que a criança fica apta para adoção”, explicou.
Uma Casa Lar atende bebês de 0 a dois anos de idades; duas acolhem crianças de ambos os sexos, de 2 a 12 anos; uma unidade é para adolescentes deficientes; outra somente para crianças que precisam de atendimento de Home Care e são neuropatas; uma para adolescentes do sexo feminino, de 12 a 18 anos, outra para adolescentes do sexo masculino, de 12 a 18 anos. Todas possuem o mesmo padrão, com o mesmo protocolo de cuidados.