Joule: Brasil avança no desenvolvimento do combustível alternativo de aviação
JOTA.Info 2025-05-06
A aviação representa cerca de 2% das emissões globais de gases de efeito estufa e há uma corrida para descarbonizar esse meio de transporte. Para isso, uma aposta tem sido o SAF, o combustível sustentável de aviação, alternativa que ainda requer investimentos e esforços robustos para aumentar a produção e baratear o acesso.
Por enquanto, segundo a Empresa de Pesquisa Energética, os projetos para produzir SAF no Brasil conseguiriam atender somente 40% das metas de redução de emissões até 2037. Com isso, cresce a expectativa por novas fontes e tecnologias que deem origem ao SAF.
Uma das possibilidades é desenvolvida no Laboratório de Sustentabilidade do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis do Rio Grande do Norte, em Natal. Fabíola Correia coordena a criação desse novo SAF e é a entrevistada da semana do Joule – podcast do JOTA em parceria com o Inté, o Instituto Brasileiro de Transição Energética.
“Existem algumas fábricas de SAF no país e temos construído o desenvolvimento dessas tecnologias para torná-las comerciais. Temos característica possíveis para ser um grande produtor de SAF e atender as demandas interna e externa. Temos matéria-prima e tecnologias. Precisamos de iniciativas reais, de políticas públicas, para atingir esse patamar”, disse.
A entrevista é feita por Larissa Fafá, analista de energia do JOTA.
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Nas últimas semanas, o Joule abordou: captura e armazenamento de carbono, tributação da matriz energética, data centers, os efeitos do futuro mercado regulado de carbono, mercado regular de gasolina e diesel, financiamento da transição climática, a crise elétrica em São Paulo, a geração de energia elétrica no Brasil, o futuro da energia nuclear, a corrida pelo hidrogênio verde no Nordeste brasileiro, a atuação do crime organizado na operação de combustíveis, os prognósticos para o gás natural e o biometano, o aumento da importação de diesel, a visão do Itamaraty sobre o papel do Brasil na transição energética, as pautas da Aneel, a agenda de energia no Congresso, a visão da ANP para a transição energética, os investimentos do BNDES em infraestrutura energética, duas visões sobre o mandato do biometano no gás natural, a crise das eólicas e a expectativa sobre os projetos offshore, os prognósticos para a indústria naval brasileira, as críticas aos CBIOs, os impactos da paralisação do Ibama no setor energético