Bolsonaro cometeu ‘estelionato eleitoral’ em 2018, diz Moro no Twitter

Consultor Jurídico 2022-01-12

Agora filiado ao Podemos e pré-candidato à Presidência, o ex-juiz Sergio Moro disse em seu perfil no Twitter que o presidente Jair Bolsonaro (PL) cometeu “estelionato eleitoral” em 2018. Moro deixou a magistratura para virar ministro de Bolsonaro e deixou o governo em abril de 2020, afirmando que o presidente tentou interferir politicamente na Polícia Federal.

“Bolsonaro enfim admitiu ontem que nunca defendeu o combate à corrupção e a Lava Jato. Era só mais um discurso do seu estelionato eleitoral”, escreveu o ex-ministro na rede social.

No evento de filiação ao Podemos, Moro fez duras críticas ao ex-chefe e fez referências até mesmo às acusações de “rachadinha” no gabinete de Flávio Bolsonaro (PL).

Em entrevista exclusiva ao JOTA, a presidente do Podemos e articuladora da pré-campanha de Moro, deputada federal Renata Abreu, afirmou que não está difícil para o ex-juiz chegar ao segundo turno.

O  agregador de pesquisas do JOTA mostra como anda as intenções de voto para a eleição presidencial de 2022. Trata-se de uma ferramenta exclusiva para assinantes do JOTA PRO Poder com um modelo estatístico próprio para agregar as diferentes pesquisas de intenção do voto e mostrar tendências eleitorais.

A mediana das pesquisas que apuram as intenções de voto espontâneas indica que o ex-presidente Lula (PT) alcança 36% das declarações de voto, Bolsonaro tem 22% e Sergio Moro, 2%. Ciro Gomes (PDT) aparece com 2,5% e João Doria (PSDB), 1,5%.

No agregador do JOTA que une as pesquisas estimuladas, Lula aparece com 43%, e Bolsonaro, com 28%. Moro chega a 12%. A ferramenta do JOTA permite apontar que, hoje, Lula tem 12,5% de probabilidade de vencer no primeiro turno.

Agregador, o que é?

O agregador JOTA é uma ferramenta exclusiva que leva em consideração mais de 600 pesquisas de opinião conduzidas no país nos últimos 34 anos, comparando 11 governos e 8 presidentes. São mais de 220 pesquisas nacionais coletadas apenas durante o governo de Jair Bolsonaro, uma média de pesquisa a cada 4 dias.

JOTA prefere utilizar informações agregadas a basear-se em números de uma única pesquisa ou empresa. Cada instituto de pesquisa tem seu próprio método de seleção, coleta e análise das respostas. Por isso, o JOTA desenvolveu um modelo estatístico de agregação – o modelo proprietário – que permite comparar resultados de diferentes pesquisas, calibrando com base na performance passada de cada instituto.